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Café Expresso – venha conhecer a importância do café expresso na vida dos italianos

O café expresso é uma verdadeira instituição na Itália. Está no quotidiano irrenunciável ligado à cultura, tradição e hábito mesmo dos italianos. Podemos arriscar a dizer que faz parte da identidade do povo italiano.

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Já ouviu aquela frase? “O dia só começa depois do café.”
Certamente aqui na Itália isso é coisa mais que séria.

Seja para ganhar a energia necessária para o trabalho ou apenas para um relax, os encontros frequentes nas cafeteiras de toda e qualquer cidade italiana, são quase como um ritual. Estima-se que os italianos gastam, em média, 260 euros por ano em café, considerando o consumo em casa e na rua.

cafe expresso
Cappuccino – Fonte Pixabay

E durante o trabalho? Bateu aquela vontade do café? Como faz?

Fecham a loja e rumo à cafeteria, ué?! Simples assim!

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Certa vez, na papelaria, me surpreendi quando vi um aviso deixado pelo proprietário na porta, avisando que ele tinha ido tomar um café e voltava logo (“torno súbito”), dá para acreditar?

Ok! Fiquei ali esperando uns cinco minutos, pois como já conhecia o costume da “pausa café” sabia que voltaria logo mesmo.

café expresso

Dei risada pensando se isso seria praticável no Brasil…

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Quer ver como a coisa é séria?

Uma pesquisa conduzida pela Câmera de Comércio de Milão e pelo ICO (International Coffee Organization) concluíram que 97% dos italianos bebem um cafezinho ao menos uma vez por dia ou alguma bebida à base de café. O café expresso fica com 90% das doses, seguida das várias outras possibilidades de bebidas com café:

  • macchiato
  • ristretto
  • lungo
  • corretto
  • americano
  • marocchino
  • moka
  • cappuccino
  • caffelatte
  • mocaccino
  • affogato

Em geral, são quatro cafés por dia que cada italiano toma. Dois em casa e dois na rua (no trabalho ou na cafeteria).

A cafeteira italiana Bialetti:

Toda essa paixão rendeu um produto muito famoso, conhecido no mundo todo, que é a máquina de café expresso chamada Moka.

Criada e patenteada por Alfonso Bialetti em 1933 dentro da sua oficina, onde fazia objetos em alumínio. De forma ortogonal, seu desenho foi influenciado pela corrente artística “Art Decò”, e seu mecanismo foi inspirado no antigo sistema de lavar roupas chamado “Lisciveuse”

Isso mesmo! A “lava-roupas” da época era um caldeirão onde se esquentava a água no fogo e trabalhava com um mecanismo de pressão, parecido com a Moka de hoje.

Com um design tão inovador para a época, esta cafeteira tem até um exemplar no Museu de Arte Moderna de Nova York, o MOMA.

E não só pelo design ela é a mais conhecida, mas também pela qualidade e consequentemente, segurança, já que é uma cafeteira que trabalha sob pressão, a Bialetti é feita com materiais de alta qualidade. Desde a válvula de escape da pressão, um dos componentes de maior importância até o seu  cabo. 

Sim, este cabo sendo de plástico, se não for de qualidade, e indo muito próximo da chama do fogo, ele acaba derretendo e você perdendo sua amada cafeteira.

Portanto, vale à pena investir um pouco mais quando for comprar o seu exemplar de Moka, ok?

Curiosidade sobre a Moka:

Nos anos 50 o filho de Alfonso Bialetti, Renato, com seu espírito empreendedor, vende em um ano, mais de um milhão de cafeteiras.

E o nome Moka, vem de uma cidade do Yemen chamada Mokha, cidade renomada por ter sido o maior mercado de café entre os séculos XV e XVII e reconhecida pelas qualidades dos seus grãos.

Finalizando com outra super-dica: se um dia você estiver na casa de um amigo italiano e ele te convidar para tomar ou preparar um café, nunca lave a cafeteira com água e sabão depois, ok?

Eles afirmam que o resíduo do sabão pode deixar gosto na maquineta e estragar o sabor do expresso. E daí você pode também perder o amigo.

Componentes da Moka

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